quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Estamos mesmo mesmo meesssmmmo..no bom caminho

2ª feira, Ir á Segurança Social logo de manhã...(esta era a nota que tinha na agenda do trabalho na 6ª feira anterior, porque a minha paciência já se tinha esgotado á espera que as senhoras funcionárias resolvam perceber que mail,telefone, fax entre outras coisas...são meios de comunicar também e, á uns bons anitos que tento com grande esforço resolver as questões de trabalho por essas vias, sim porque cada x que for á Seg. Social resolver algo...a minha morada fiscal passa a ser lá)...
8 da manhã e lá vou eu cheiiinha de vontade...pois bem ,chegada ao grande edifício entro na 1ª porta de vidro onde esta um segurança sozinho...uuuiiii pensei eu já a esfregar as mãos...queres ver que não esta ninguém para a secção de empresas?? - Bom dia, venho tratar de um processo, do qual já estou á espera de resposta á várias semanas..trago os comprovativos todos e emails que enviei (e vou tirando papéis e papéis fora da pasta)....e tal e tal e tal...o senhor de braços cruzados interrompe-me e informa-me que era na porta ao lado...hmmm ok - Obrigada...
Ponho pés ao caminho e...porta ao lado...cenário que vislumbro logo que as portas de vidro abrem automáticamente.....uma A.U.T.Ê.N.T.I.C.A concentração de "refugiados de guerra", como nos filmes, parecia que estavam á espera de autorização para passar a fronteira...e eu ia começar também a integrar no "grupo", ou seja uma sala de espera pequena para as várias secções cheiinnhhaa de gente de todo o tipo e mais algum..passo a citar: ciganos aos milhares com os seus respectivos babys aos gritos e cheios de ranho no nariz, indianos a monte, romenas a fazer autênticos piqueniques, portugueses obviamente, desde os mais normais aos das barracas, toxicodependentes sem dentes (dá sempre jeito o subsídiozinho), um senhor cheio de rastas com um blusão a dizer JAMAICA...(que raio de subsidio vai ele pedir, não não é o de desemprego, porque eu vi a fila e dava 17 voltas ao edifício, e era uma porta mais á frente), brasileiros, africanos/angolanos/moçambicanos, onde se destacou um senhor africano muito fashion com umas vestes e turbante ROSA FLUORESCENTE.....(ahh o cheiro...o cheiro era assim do piorzinho, irrespirável em toda a sala..) e lá vou eu caminhando em passinhos pequeninos, agarrada á pasta, em direcção a um balcão com uma senhora segurança.
Estando um senhor á minha frente, obviamente deixei uma certa distância, para que haja privacidade..eis senão quando levo um encontrão do coiro de uma senhora assim para o grandote em todo o seu diâmetro, que não sei por alma de quem, achou-se anoréctica e que passava despercebida, passando á minha frente...isto tudo muito rápido..o senhor sai e a senhora anoréctica grandona começa a pedir informações á senhora segurança, onde seria a minha vez....3 toquezinhos no ombro - Desculpe (sorriso amarelo), mas eu estava 1º..se não se importa...GRITOS...MUITOS e grandes do tamanho dela....ó jasus (e eu que prometi as minhas colegas que não me ia passar)...-minha senhora..eu estava á sua frente (entro eu em minha defesa),ela ignora-me.. - não sei que tipo de espelhos a senhora tem em casa para achar que é fina, de fina não tem nada...alias não quer ir ver se chove lá fora?... PA TRAZ DE MIM se faz favor...e com licença...(não tenho NADINHA contra as gordinhas, que aliás, por este andar também pra lá caminho...não gosto é de pessoas mal criadas)...
Pedi a informação que queria e com grande esforço, tentei perceber o que a senhora segurança me dizia...sim porque a outra fineza GRITAVA que Deus a dava..e tive alguma dificuldade em ouvir, e admito que não consigo ler muito bem nos lábios...
Passando 3 horas, saio da Segurança Social com o processo maaiiss ou menos resolvido e já sem paciência por estar a ouvir a senhora funcionária a teclar ao relantim a falar mal das colegas e desejando a reforma, que pela idade devia tar quase quase... e 1 hora das 3 em que lá estive.. a ouvir um senhor africano num outro balcão do fundo (sim os balcões para os mais diversos assuntos, são todos na mesma sala,menos o desemprego que é preciso uma sala muuiitoo maior), a exigir a reforma porque era ex-combatente e queria ler toda a legislação dos direitos dos emigrantes e coisi e tal e tal...o pior era este senhor quando se exaltava,, deixava de falar mais ou menos português e começar falar num dialecto que não era criolo nem nada que se parece..era assim como se tivesse a dar estalitos no céu da boca...enfim......

1 comentário:

  1. Menina que cena...Serviços Públicos no seu melhor.
    Manter a sanidade mental depois de uma manhã destas é complicado.
    Podemos mesmo dizer: SANIDADE MENTAL É UMA CENA QUE NÃO ME ASSISTE! DE TODO
    :)

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